Deve garantir-se aos migrantes o acesso aos serviços de saúde para combater as desigualdades, defende a Organização Internacional para as Migrações. Migrantes enfrentam grandes dificuldades
Deve garantir-se aos migrantes o acesso aos serviços de saúde para combater as desigualdades, defende a Organização Internacional para as Migrações. Migrantes enfrentam grandes dificuldadesas dificuldades de acesso aos serviços de saúde que os migrantes enfrentam, em muitos países, constituem um problema de saúde pública, num mundo onde a mobilidade humana é cada vez mais importante, defende a organização. Contam-se mil milhões de migrantes, sendo que 214 milhões são internacionais. Os países onde se encontram beneficiam com o seu trabalho, competências e conhecimentos, lembra a entidade.

Os migrantes constituem um dos grupos da sociedade com pior acesso à saúde, em todo o mundo. as diferenças ao nível da língua e cultura, os obstáculos administrativos ou jurídicos, as jornadas de trabalho muito longas são alguns dos obstáculos que enfrentam. Os mais vulneráveis são os que se encontram em situação irregular. Na maior parte dos casos não procuram ajuda médica por medo de serem expulsos ou então fazem-no em situações de grande emergência.

«Já não é necessário provar o contributo positivo dos migrantes para o desenvolvimento da sociedade e da economia, considera William Lacy Swing, director geral da entidade. Excluí-los das políticas e serviços de saúde é negar-lhes o direito fundamental à saúde, mas é também ceder à ideia de que poderão representar uma carga para os serviços sociais, defende o mesmo. «É tempo dos países darem provas de coragem e de iniciativa, considera, lembrando o princípio que subscrevem: saúde para todos.