angola recebe prémio pelos resultados conseguidos no combate do analfabetismo, em particular desde 1978. Sete milhões de cidadãos foram alfabetizados; mais de metade eram mulheres
angola recebe prémio pelos resultados conseguidos no combate do analfabetismo, em particular desde 1978. Sete milhões de cidadãos foram alfabetizados; mais de metade eram mulheres a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) concedeu o prémio internacional Krupskaia ao país africano, pelos resultados alcançados na redução do analfabetismo. a taxa desceu de forma considerável, tendo caído de 70 para 34,4 por cento. a organização onusina reconhece desta forma o esforço desenvolvido por angola no combate deste problema, sobretudo a partir de 1978. Cerca de sete milhões de pessoas foram alfabetizadas; mais de metade eram mulheres, segundo a agência angop.
a informação foi avançada durante a abertura do workshop sobre «Que Estratégias para a Redução da Pobreza através do Processo de alfabetização?. O ministro da Educação, Pinda Simão, lembrou a importância da participação da sociedade civil no processo de alfabetização. Considera que os sete milhões de angolanos que foram alfabetizados podem contribuir para a redução da pobreza e da fome. Considera ainda que dispõem de condições para melhorar as suas vidas.

O presidente da assembleia Nacional, antónio Paulo Kassoma, considera que factores como a guerra, a crise económica e a falta de dados actualizados sobre a população são entraves na inventariação das obras realizadas em angola. O mesmo defende que a alfabetização e a educação permitem que os pais proporcionem melhores condições de trabalho intelectual aos filhos, permitem às populações rurais produzir melhor e ter mais informações sobre a planificação familiar. Sobre os benefícios, o dirigente acrescentou ainda que a alfabetização diminui a mortalidade infantil e contribui para a melhoria da saúde materna.