arcebispo primaz de Braga acentua três valores essencialmente cristãos, numa caminhada a dar sentido à vida: a esperança, a alegria e a pobrezaarcebispo primaz de Braga acentua três valores essencialmente cristãos, numa caminhada a dar sentido à vida: a esperança, a alegria e a pobreza«No meio de situações escandalosas de pobreza, escondida ou evidente, é possível viver a alegria no presente e ter esperança no futuro?, questiona Jorge Ortiga, na sua mensagem de Natal. O primaz realça que «o Natal confirma e reforça esta possibilidade para quem se alimenta da Palavra, feita carne na vida terrena dum Jesus, “o filho de Deus entre os homens”. Desta Palavra emerge esse itinerário a propor, um critério para se viver em felicidade, salienta o também presidente da Comissão Episcopal Social.
Jorge Ortiga espera que este Natal «não seja só forte no amor, mas que mostre também a força renovadora que ele encerra, desmascarando uma sociedade que, de vários modos, teima em alimentar-se de outras palavras. Garante: «Só a genuína Palavra é fonte de pobreza, alegria e esperança.
Natal é também «acreditar num presente que respira a esperança de quem luta e não se resigna a situações que parecem inevitáveis. O arcebispo de Braga refere-se ao envolvimento responsável de cada um «no emaranhado de problemas, para acreditar que é possível um amanhã melhor.
Há uma pobreza a escolher como estilo de vida e uma outra a combater, para um mundo melhor, segundo a exortação apostólica pós sinodal de Bento XVI «Verbum domini, a que Jorge Ortiga alude. a partir da mensagem estampada no presépio «que os homens querem ignorar ou considerar mera recordação retrógrada dum passado ignorante, o arcebispo insiste no compromisso da conciliação de “pobreza, alegria e esperança”, para alterar o rumo da história. a verdadeira solução para o mundo é o amor, realça.