Desde o início da revolta no país que a violência repressiva não pára. E teme-se ataque governamental a qualquer momento numa das principais cidades Sírias
Desde o início da revolta no país que a violência repressiva não pára. E teme-se ataque governamental a qualquer momento numa das principais cidades SíriasMais de cinco mil pessoas já morreram desde o início da revolta na Síria, avançou esta segunda-feira a responsável pelos direitos humanos nas Nações Unidas, alertando para o facto da violência repressiva poder irromper a qualquer momento numa das principais cidades do país. Navi Pillay, alto comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse que muitas vozes alertam para um grande ataque em Homs – cenário de anteriores e frequentes confrontos entre forças de segurança e manifestantes, durante este ano – que está prestes a ter início, com relatos de um reforço militar.
Não estou em posição de confirmar os relatórios, mas a perspectiva de um tal ataque é extremamente alarmante, afirmou Pillay, depois de membros do Conselho de Segurança terem tido uma sessão à porta fechada sobre os últimos acontecimentos na Síria. O gabinete de Pillay recebeu relatos de que centenas de tanques e armas foram colocados, dezenas de postos de controlo foram criados e inúmeras trincheiras foram escavadas ao longo dos últimos dias na cidade.