Como vives o tempo? assaltado, Salteador, Religioso ou Samaritano são quatro diferentes formas de o viver
Como vives o tempo? assaltado, Salteador, Religioso ou Samaritano são quatro diferentes formas de o viver
Já regressaram a casa os Jovens Missionários da Consolata que participaram no retiro «O tempo no tempo, depois de dois dias e meio de meditação sobre o tempo e o modo como cada um o vive. No meio de tantas solicitações, há tempo para Deus? O superior provincial dos missionários da Consolata orientou o retiro de advento para 30 Jovens Missionários da Consolata e defende que «temos uma vida para ser vivida.
antónio Fernandes salienta que o «grande desafio «tentar compreender a dimensão antropológica daquilo que é o nosso tempo, os espaços que ocupamos e as oportunidades que temos para viver. assim, nesta dinâmica de vida que cada um possui, «é importante encontrar espaços para encontros pessoais: encontro com Deus, encontro com os outros e encontro com a Casa de Deus, o universo, defende o missionário da Consolata.
O tempo tem que ser vivido em encontros, acrescenta. O superior, que orientou este retiro, entende que é necessário que cada um «dê espaço para que eu me faça próximo de Deus já que Ele está próximo de mim. No encontro pessoal com o outro ou através das redes sociais, o importante é «proporcionar o encontro comigo mesmo, com o outro, com Deus, acrescentou o sacerdote.
ao longo deste tempo de reflexão, meditação pessoal, trabalhos de grupo e de convívio, foram apresentados aos jovens quatro formas diferentes de viver o tempo. São elas: assaltado – Deprimido, atado ao presente, sem futuro; Salteador – Eufórico, alienado no presente, sem futuro; Religioso – Vive projectado no futuro, sem presente; e Samaritano – Presente com futuro, futuro com presente. a partir da parábola do Bom Samaritano, o grupo reflectiu sobre a necessidade de «nos fazermos próximos, mais do que perguntar «quem é o meu próximo.
assim, a questão que se coloca é saber «de quem eu me faço próximo. Porque é necessário o encontro e proximidade «de mim mesmo. Isto é «tenho de me conhecer, de ter consciência daquilo que eu sou e não fugir da minha realidade como pessoa.
antónio Fernandes tem esperança nestes jovens e acredita neles. «Nada melhor que o espaço que os jovens habitam para que Deus possa nascer, renascer e recriar aquilo que é o seu projecto de vida, salienta. O provincial lembra que «nós, às vezes, é que não damos espaço para que estes jovens possam ser o espaço de encontro, para que encontremos e vamos ao encontro deles.
Sendo poucos no meio da «massa da juventude no mundo, o superior tem confiança no «fermento que estes Jovens Missionários da Consolata possam vir a ser no mundo, a partir do local onde se encontram e do testemunho que dão. «Sempre me alegrou pensar que é desde o pequeno que o grande pode ser construído, apontou.