Trata-se de uma doença fatal mas negligenciada, advertem os Médicos Sem Fronteiras. Chega a atingir cinco por cento da população em algumas zonas, uma taxa considerada elevada
Trata-se de uma doença fatal mas negligenciada, advertem os Médicos Sem Fronteiras. Chega a atingir cinco por cento da população em algumas zonas, uma taxa considerada elevadaMetade dos casos de tripanossomíase humana africana, conhecida como doença do sono, ocorre na RD Congo. Trata-se de uma doença fatal, mas negligenciada, advertem os Médicos Sem Fronteiras (MSF). Os distritos de Haut-Uélé e Bas-Uélé, no nordeste do país, são os mais afectados. a prevalência da doença atinge os cinco por cento em algumas zonas. Se considerarmos que 0,3 por cento é o limite para que a doença seja considerada um problema de saúde pública, está-se na presença de um verdadeira calamidade.
a doença transmite-se através da picada de um insecto, a «mosca tsé-tsé. Quando não é tratada, pode levar à morte. as deslocações internas da população e a instabilidade favorecem a propagação desta doença no país africano. a falta de estradas torna o acesso às vítimas de tripanossomíase humana africana ainda mais difícil. Todos os anos, desde 2007, os MSF assistem cerca de mil pessoas infectadas com a doença do sono. Em 2011, mais de 2,5 mil profissionais da organização internacional trabalharam em quase todo o território da RD Congo, para prestar cuidados gratuitos aos pacientes. Os MSF estão no país desde 1981.