Enquanto líderes políticos defendem publicamente a intervenção militar na Somália, a Oxfam apela aos dirigentes internacionais a concentraram-se na ajuda humanitária ao país
Enquanto líderes políticos defendem publicamente a intervenção militar na Somália, a Oxfam apela aos dirigentes internacionais a concentraram-se na ajuda humanitária ao país a organização não governamental apela à protecção dos civis e pede que lhes seja assegurado o direito a circular livremente para poderem aceder a serviços básicos. Para a Oxfam, perante a ligeira melhora dos níveis de fome no país, é necessário acelerar a resposta humanitária, isto para não pôr em risco os progressos conseguidos. a Somália está num ponto de viragem da crise, mas os novos combates já perturbam o acesso de milhares à ajuda humanitária.

De acordo com a organização, desde que o conflito se intensificou no sul da Somália, há um mês, cerca de 27 mil pessoas deixaram de conseguir ajuda humanitária, na região de Juba e 58 mil sofreram graves prejuízos devido aos atrasos na distribuição de sementes e utensílios agrícolas. a insegurança impede também alguns agricultores de cultivar as suas terras.

a Oxfam considera que resolver a crise através da acção militar apenas vai piorar a situação tanto para os civis como para as agências que actuam no terreno. Investir no diálogo, na diplomacia e no apoio às iniciativas de paz na Somália é a melhor maneira de combater a crise, defende.