Na reflexão para este mês de Dezembro, a última do Calendário meditado, Ramón Cazallas aborda o envio missionário
Na reflexão para este mês de Dezembro, a última do Calendário meditado, Ramón Cazallas aborda o envio missionário«Contra a gratuidade do Evangelho e do mesmo Jesus aparece, muitas vezes, a “comercialização”, o que significa pretender bens em nome do Evangelho ou remunerações pelos serviços “prestados”, escreve o missionário da Consolata. O sacerdote lembra as palavras do actual Papa sobre o «inimigo pior da Igreja. Na actual conjuntura «não é aquele que está fora, mas dentro da Igreja, ou seja, «as incoerências internas e as infidelidades que existem dentro da comunidade cristã.

a Igreja recebeu de graça o Evangelho de Jesus e é convidada a dar de graça. Mas, «subtilmente pode entrar a psicologia de querer ganhar com as coisas santas, exigir remunerações, prestígios, mordomias. Isto pode ir corroendo a autenticidade da Igreja e da própria missão e doação. Esta é uma «bela imagem para o voluntariado, defende o missionário da Consolata. a resposta ao amor do Pai é a gratidão, assinala. «E Jesus também apreciava verdadeiramente a gratidão com as pessoas que encontrava pelos caminhos da sua missão, sublinha, lembrando o episódio dos dez leprosos ou da pecadora.

O voluntariado é «uma graça de Deus concedida à humanidade, em que a principal característica e o serviço, a doação de si aos outros. No mês da quadra natalícia, o teólogo realça que «Deus se faz homem a fundo perdido e sem contrapartidas. É um dos dias mais belos da História da humanidade, nesta última reflexão de 2011, ano europeu do voluntariado.