Terminam em festa as celebrações dos 75 anos de vida da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos. ?Formação, dinamismo e vitalidade?, foram as notas características do movimento celebrativo
Terminam em festa as celebrações dos 75 anos de vida da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos. ?Formação, dinamismo e vitalidade?, foram as notas características do movimento celebrativoas 750 pessoas, que participaram no encerramento das celebrações de 26 e 27 de Novembro de 2011, na casa diocesana de Vilar, no Porto, mostraram que o Movimento continua com uma mística e metodologia muito actual e pertinente. Estiveram presentes delegações dos Movimentos de Trabalhadores Cristãos da Espanha, França, alemanha e Inglaterra, da ação Católica de Cabo Verde, do Centro Europeu para os assuntos dos Trabalhadores, assim como vários Movimentos e organizações eclesiais e civis de Portugal: Pastoral Operária, Juventude Operária Católica, Movimento de apostolado das Crianças e adolescentes, acção Católica Independente, Cáritas, Base-Fut, e CGTP, lê-se no documento Conclusões e Desafios.

Desde Janeiro último, os militantes fizeram a experiência da memória viva e actuante deste Movimento, concretizada ao longo destes 75 anos na formação e promoção de milhares de trabalhadores e na defesa da sua dignidade humana. O Movimento salienta o reconhecimento, com carinho e gratidão, sobre o papel desempenhado por tantos sacerdotes que nestes 75 anos acreditaram neste projecto. E não esquecem uma pessoa ímpar na história da Igreja e da sociedade portuguesas, o seu primeiro assistente nacional, abel Varzim: Teve o grande sentido profético de ver para além do imediato aquando do início deste Movimento. Sacerdotes que sempre animaram, encorajaram e fizeram perceber o porquê deste agir. Foram e são homens de sabedoria, portadores de uma simplicidade e desprendimento.

Estar atentos aos problemas, às angústias e às frustrações que são vividos e sentidos no dia a dia das pessoas, permanecendo ao lado dos mais pobres e fragilizados, como sejam os desempregados e reformados, é o primeiro entre os vários desafios que os militantes querem enfrentar. Queremos combater o individualismo, o salve-se quem puder, e o espírito de competitividade feroz. Sustentados pelos métodos do Movimento, querem construir caminhos mais justos e fraternos em solidariedade com os trabalhadores da precariedade laboral, dos baixos salários e pensões, do desemprego e dos que vivem na solidão. E acrescentam: Queremos ser um testemunho vivencial de fé e esperança onde esteja sempre presente a Palavra de Deus, que nos anima e encoraja.