«O tempo litúrgico do advento é profundamente marcado pela virtude da esperança», afirmou o cardeal patriarca de Lisboa, na homilia do primeiro Domingo do advento e de ordenação de quatro diáconos
«O tempo litúrgico do advento é profundamente marcado pela virtude da esperança», afirmou o cardeal patriarca de Lisboa, na homilia do primeiro Domingo do advento e de ordenação de quatro diáconos« a nossa sociedade vive tempos em que é urgente cultivar a esperança, anunciá-la através do testemunho daqueles que confiam que se Deus está connosco, estamos salvos, sublinhou José Policarpo. Esta dimensão sobrenatural não anula a esperança humana, antes ajuda os homens a encontrarem o verdadeiro fundamento da sua confiança, acrescentou o patriarca.

No início do advento, o bispo de Lisboa salientou que este é um «tempo abrangente de todas as etapas da esperança: dos que esperaram, longamente, a vinda do Messias; dos que acreditam que Jesus é Deus no meio de nós, no âmago da nossa história; dos que esperam continuamente que Deus se lhes manifeste; dos que aguardam a última vinda do Senhor, para salvar definitivamente a humanidade. a certeza que Deus já desceu veio ao encontro no seu Filho Jesus Cristo é «o centro da nossa fé, o fundamento da nossa esperança.

a esperança depende da «fidelidade dos cristãos, da sua busca da santidade, considera José Policarpo. O tempo de advento é de esperança se «aprofundar, em nós, o ardor da santidade. E são desafios lançados pelo Santo Padre a Nova Evangelização, o ano da Fé, e o 50º aniversário do Concílio Vaticano II.

Numa palavra particular de referência aos novos diáconos, a caminho do presbitério, o patriarca assinalou que «este sacramento (da Ordem) é uma experiência maravilhosa de que Deus age, não de forma mítica, mas transformando os homens, dando-lhes o poder de agirem com a força de Deus, de serem a expressão visível e sensível de que Deus não abandonou o seu povo.