«Mesmo que eu não queira, estou sempre a fazê-lo (discernimento), mesmo a não fazer», afirmou o padre Vasco Pinto de Magalhães

«Mesmo que eu não queira, estou sempre a fazê-lo (discernimento), mesmo a não fazer», afirmou o padre Vasco Pinto de Magalhães

Discernimento implica «clarificar, atender, pacificar o nosso mundo interior, mas também, «sabedoria para decidir nas «situações que nos pedem a arte de encontrar o caminho, explicou o sacerdote jesuíta durante a 9a Semana de estudos de espiritualidade inaciana, que decorre em Fátima.

Vasco Pinto de Magalhães socorreu-se de uma frase, de uma pessoa que estava a acompanhar espiritualmente, para partilhar com a plateia de participantes, o que escolher e como fazê-lo, num processo de discernimento, já que «o melhor é o que me faz mais. E a conclusão a que chegou essa pessoa e que parece ajudaá-lo a decidir é: «Se eu estivesse para morrer, o que é que eu decidia?.

O melhor – defendeu o sacerdote – é «estar unificado em Deus, ou seja, «é escolher estar com e viver com Ele e por Ele e não fazer uma ou outra tarefa. « a vontade de Deus e a felicidade correspondem-se, acrescentou. Ser feliz, nesta sociedade de cultura laica que incentiva o «direito de ser feliz, o subjectivismo e o igualitarismo, passa por uma «mudança de atitude de fundo.

Uma atitude que assenta em três pilares: «a convicção de ser amado, a convicção que a vida tem sentido e a convicção que «cada um tem uma missão única e imprescindível. O jesuíta defendeu ainda que «só neste tripé, a felicidade pode levantar voo.