activistas afirmam que as forças Sírias mataram quatro pessoas em Homs, no sábado, enquanto ministros árabes discutem documento de sanções contra Damasco que impede a entrada de observadores internacionais
activistas afirmam que as forças Sírias mataram quatro pessoas em Homs, no sábado, enquanto ministros árabes discutem documento de sanções contra Damasco que impede a entrada de observadores internacionaisO prazo dado pela Liga Árabe à Síria, para que o governo autorize a entrada de observadores internacionais, terminou sexta-feira. apesar da promessa do governo sírio de retirar o exército das áreas urbanas e de permitir a entrada dos observadores, a violência continua, irritando a Liga Árabe e provocando uma reacção forte da Turquia. Por outro lado a Síria continuou a recusar as propostas da França para uma intervenção humanitária no país. Segundo as Nações Unidas, morreram mais de 3. 500 pessoas, em oito meses de revolta e confrontos contra o presidente Bashar al-assad, cuja família já governa há 41 anos em Damasco.

O governo sírio atribui a responsabilidade das desordens e da revolta às potências regionais que fomentaram a violência de grupos armados que atacam civis e forças de segurança. Entretanto continuam a morrer sírios nas ruas de Damasco e de outras cidades do país. O observatório sírio de Direitos Humanos afirma que quatro pessoas, incluindo uma criança de dez anos, foram mortas no sábado, em incidentes separados, na cidade de Homs, uma região de oposição crescente ao presidente sírio e de grande violência sectária. O grupo de oposição, com sede na Grã-Bretanha, refere que 30 pessoas, pelo menos, foram mortas na sexta-feira, 25 de Novembro, incluindo 13 membros das forças de segurança de assad.

Os ministros árabes já avisaram que, se a Síria não concordar com a presença de observadores, poderá vir a sofrer sanções, incluindo a suspensão de voos aéreos para a Síria, a cessação das relações com o banco central do país e o congelamento das contas bancárias do governo sírio, suspendendo as transacções financeiras. Do mesmo modo, poderão ser impedidas as transacções comerciais com o governo sírio, com excepção de artigos de primeira necessidade, para não causar impacto na população síria, afirmaram os ministros árabes. a economia da Síria já está a sofrer os efeitos da longa agitação, agravada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos da américa e pela Europa às exportações de petróleo e a diversas empresas estatais.