a Colômbia verifica progressos na luta contra o recrutamento forçado de menores. Campanha «Basta, quero ser livre» libertou milhares de combatentes e reinseriu-os na sociedade
a Colômbia verifica progressos na luta contra o recrutamento forçado de menores. Campanha «Basta, quero ser livre» libertou milhares de combatentes e reinseriu-os na sociedadeNos últimos nove anos, cerca de três mil «crianças-soldado foram detectadas e reinseridas na sociedade, no âmbito de um programa desenvolvido pelo Estado. a campanha «Basta, quero ser livre permitiu que os menores, recrutados à força por grupos armados da Colômbia, fossem detectados e reinseridos na sociedade, informa a agência Misna.

De acordo com o ministro da Defesa, Juan Varlos Pinzón, pelo menos um terço pertenciam a comunidades indígenas. Guerrilheiros das FaRC (Forças armadas Revolucionárias da Colômbia) obrigaram-nos a pegar nas armas, ainda durante a adolescência. O responsável classifica o acto como «uma violação dos direitos das crianças, mas também das minorias. Muitos dos menores combatentes são também vítimas de violência sexuais.

as regiões que mais sofrem com este problema são Caquetá, a sul, antioquia, no noroeste, Cundinamarca, no centro, Choco, a oeste, e Cauca, no sudoeste. além dos FaRC, grupo rebelde com quase 50 anos de existência e perto de nove mil homens (segundo dados do governo), contam-se na Colômbia dezenas de grupos de criminosos dedicados ao narcotráfico.