Se o Fado for confirmado como património imaterial da humanidade, a fadista Mariza sugere que seja ensinado na escolaSe o Fado for confirmado como património imaterial da humanidade, a fadista Mariza sugere que seja ensinado na escola a embaixadora da candidatura do Fado a património imaterial à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) considera que, caso o fado seja distinguido, «talvez nós portugueses possamos ter um orgulho maior naquilo que somos, principalmente nesta fase tão cinzenta que vivemos, adianta a Lusa. a fadista assinala que esta confirmação será factor de orgulho e lembra que «um povo só é conhecido pela sua cultura.
Para Mariza, «as pessoas vão ter vontade de cuidar, entender, preservar e vão acarinhar muito mais porque começam a perceber que não é uma cultura menor, de forma alguma, mas algo bastante rico e que pode ser apresentado em qualquer parte do mundo. E acrescenta: «Foi sempre essa a minha grande batalha. Para preservar o Fado, a fadista defende que seja ensinado na escola.
O VI Comité Inter-Governamental da UNESCO, que analisará a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, começa a 22 de Novembro e decorre até dia 29, em Bali, na Indonésia. O comité é presidido pelo embaixador da Indonésia junto da UNESCO, aman Wirakartakusumah, e é constituído por 24 países, entre eles, Espanha, Quénia, Japão e Venezuela.
Os representantes dos vários países vão analisar 49 candidaturas, entre as quais o Fado. a seu lado encontram-se outras candidaturas como o conhecimento dos jaguares, pelos xamãs da tribo ameríndia colombiana Yurupari; a música Mariachi, do México; as danças Nijemo Kolo da Dalmácia (Croácia); a música e dança tsiattista do Chipre, e a cavalgada de reis da Morávia (República Checa).