Instalações médicas na Faixa de Gaza estão sem medicamentos e equipamentos médicos essenciais. a ajuda das organizações não chega para atender a todas as necessidades
Instalações médicas na Faixa de Gaza estão sem medicamentos e equipamentos médicos essenciais. a ajuda das organizações não chega para atender a todas as necessidadesO embargo israelense à Faixa de Gaza, com início em 2007, e a falta de cooperação entre as autoridades da Palestina e de Gaza estão a afectar seriamente o sistema de saúde de Gaza e a ameaçar os doentes que necessitam de assistência. a meio do ano, empresas farmacêuticas interromperam o fornecimento de medicamentos e de equipamentos, agravando a situação ao ponto de a tornar alarmante. a ajuda de organizações não chega para responder a todas as necessidades, garantem os Médicos Sem Fronteira (MSF).
a escassez de reservas é um dos grandes problemas e ameaças à saúde dos doentes. No fim de Setembro, faltavam 36 por cento (164) dos medicamentos essenciais. De uma lista de 900 equipamentos médicos necessários, somente 260 estavam disponíveis. Os sectores mais afectados, entre outros, são a cirurgia, os cuidados intensivos (pois faltam anestésicos), a hemodiálise, a oncologia, a hematologia, a oftalmologia, alguns sectores da maternidade e a pediatria. Calcula-se que a escassez de medicamentos se venha a estender aos cinco centros médicos que oferecem tratamentos para as doenças renais.

Em 2011, os MSF fizeram doações periódicas às autoridades locais para ajudar a responder às necessidades mais urgentes. a organização alerta desde 2008 para a politização do sistema de saúde palestino e para as consequências que os conflitos têm na saúde da população.