Os Vigários apostólicos da Líbia deram o seu testemunho sobre a revolução Líbia e os efeitos que teve na população. Os atrasos ou rejeição na concessão de vistos aos sacerdotes e religiosos, na argélia, foi outra questão em destaque
Os Vigários apostólicos da Líbia deram o seu testemunho sobre a revolução Líbia e os efeitos que teve na população. Os atrasos ou rejeição na concessão de vistos aos sacerdotes e religiosos, na argélia, foi outra questão em destaque a situação política e social do norte de África esteve no centro da reunião da Conferência Episcopal da Região Norte da África (CERNa), que decorreu em Tunis, Tunísia, de 13 a 16 de Novembro. O encontro possibilitou a troca de experiências sobre os países da região e sobre as respectivas comunidades eclesiais. Os Vigários apostólicos da Líbia deram o seu testemunho sobre a revolução líbia e os efeitos que teve na população, em particular na comunidade cristã.

Os bispos da CERN a apontam três sectores que são desafios para os países do norte de África: o religioso, o político e o socioeconómico. Os membros da Igreja, em geral, «sentem-se “testemunhas perplexas” – para usar as palavras da Carta Pastoral do arcebispo de Túnis – sobre o que está germinando em todo o Magrebe, a promoção dos valores em que se reconhecem plenamente. Eles partilham as alegrias e esperanças destes povos, afirmam, segundo a agência Fides.

a CERN a partilha o sofrimento dos bispos da argélia quanto aos atrasos ou rejeição na concessão de vistos aos sacerdotes e religiosos, independentemente da sua nacionalidade. Facto esse que é considerado um caso de grave interferência na vida das Igrejas locais. «Isso deixa-os tristes, principalmente porque essas pessoas são chamadas a fazer parte de comunidades eclesiais que – sem espírito de proselitismo – prestam serviços reais ao país e mantêm relações muito cordiais com todos, explicam, de acordo com a Fides.

No encontro, os prelados salientaram a importância da actuação das Cáritas locais, em colaboração com outras entidades, em áreas como a promoção da mulher, o apoio aos migrantes, aos detidos e aos deficientes.