Chefe dos rebeldes condenado por assassínio do primeiro sacerdote católico nativo das Ilhas Salomão, no Pacífico.
Chefe dos rebeldes condenado por assassínio do primeiro sacerdote católico nativo das Ilhas Salomão, no Pacífico. No arquipélago Salomão, no Pacífico, Haroldo Keke foi condenado por ter assassinado o sacerdote católico, agostinho Geve, em agosto de 2002. O ex-chefe rebelde, Haroldo Keke, que dirigia o Movimento de Libertação Isatabu, terá dado ordens para liquidar o sacerdote, que era representante parlamentar da província do Guadacanal meridional.
O assassínio deu-se quando agostinho Geve se deslocou a Weather Coast, zona controlada por Keke e os seus homens. Era o primeiro sacerdote católico nativo das Ilhas Salomão e desempenhava o cargo de ministro para os jovens, mulheres e desporto.
Em 2003, o governo australiano enviara às Ilhas Salomão uma missão para repor a ordem do país, que caíra no caos e na violência. Nessa ocasião Keke foi preso, depois de ter liderado operações de limpeza étnica, homicídios, torturas e sequestros nos anos 90 e no início de 2000.
O ex-líder dos rebeldes deve ainda responder pelo assassínio de seis missionários anglicanos, sequestrados e mortos pelos seus milicianos em 2003.