Encontro na Baía incentivou dezenas de jovens a reflectir sobre a sua função enquanto cristãos. «Vamos examinar as nossas próprias atitudes e acções para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus», afirmam três jovens missionários da Consolata
Encontro na Baía incentivou dezenas de jovens a reflectir sobre a sua função enquanto cristãos. «Vamos examinar as nossas próprias atitudes e acções para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus», afirmam três jovens missionários da ConsolataO Recanto Maria de Nazaré, próximo do Centro Diocesano de Papagaio, em Feira de Santana, recebeu 60 jovens no âmbito de um retiro missionário, de 11 a 13 de Novembro. Os mesmos provinham das paróquias do Instituto Missionário da Consolata de Salvador, Feira de Santana, Jaguarari e Monte Santo. O objectivo era reflectir junto com os jovens sobre o discipulado de Jesus. Numa carta enviada à Fátima Missionária, três jovens missionários da Consolata, Milena, Felipe e Michael, contam como decorreu a experiência. Do encontro os jovens levaram as memórias das reflexões, provocações, adoração e da convivência amorosa, revelam. Fica também uma interrogação: Será que todos os que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor? «ao invés de olhar para outros e criticar hipócritas, vamos examinar as nossas próprias atitudes e acções para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus, declaram.

O primeiro dia promoveu a interacção entre os participantes, pois muitos não se conheciam. No segundo dia do retiro, com a ajuda do missionário da Consolata, Domingos Forte, os jovens reflectiram sobre «a esperança de viver intensamente e o abraçar a cruz, assim como a simbologia desta para os cristãos «como sinal de vida e entrega por amor e não de algo morto e estático. Para o fundador, José allamano, a esperança é uma virtude tão necessária como a fé; sem ela não é possível ser um bom cristão, referem os jovens na carta.

No terceiro dia, aprofundou-se o tema, «O discipulado em Jesus, que incentivou a auto-crítica dos jovens acerca do seu papel como cristãos. Lembraram-se vários aspectos importantes. Na carta, os jovens missionários citam alguns: «Ser discípulo de Jesus é o mais fascinante projecto de vida que está à disposição de cada um de nós. Ser discípulo de Jesus é estar disposto a aprender pela imitação da vida de Cristo na força do Espírito Santo. Não é uma questão de repetir actos ou acções do Senhor, mas é permitir que os actos de Jesus fluam de dentro de nós por uma operação do Espírito de Cristo. O último dia contou com um «momento de deserto, que incentivava o jovem a estar consigo mesmo e com Cristo, um momento de «verdadeira interiorização.