O cardeal Monsengwo Pasinya apela ao restabelecimento imediato de «um clima Pacífico» na República Democrática do Congo. a 28 de Novembro, os congoleses elegem o seu presidente
O cardeal Monsengwo Pasinya apela ao restabelecimento imediato de «um clima Pacífico» na República Democrática do Congo. a 28 de Novembro, os congoleses elegem o seu presidente«Todos os dias, somos testemunhas de acidentes que surpreendem pela sua frequência: provocações, armas como machados ou até fuzis, destruições e incêndios, como se houvesse um inimigo pronto para a batalha ou se o objectivo das eleições fosse destruir o país ao invés de construí-lo.como se as eleições tivessem como objectivo matar e não promover e salvaguardar a vida, alerta Laurent Monsengwo Pasinya. O arcebispo de Kinshasa condena o clima de violência que persiste na RD Congo em pleno período pré-eleitoral. a 28 de Novembro, cerca de 31 milhões de congoleses vão votar para eleger o seu presidente.

Na capital «sente-se uma nova explosão de medo e tensão, incerteza e pânico, afirma, segundo a agência Fides. «Como podemos dar confiança a dirigentes incapazes de proteger a população? Como podemos eleger governantes que não nos dão garantias de paz, de justiça, de verdade e de amor pelo povo?, questiona o cardeal, que incentiva toda a população a contribuir para que as eleições se realizem de forma segura e tranquila. Desde o início da campanha eleitoral que começou a 28 de Outubro, conflitos entre os partidários do actual presidente e os membros da oposição fizeram vários feridos. Etienne Tshisekedi, um dos candidatos, recebeu fortes críticas por ter pedido «para derrubar as portas das prisões se não fossem libertados alguns aliados que estavam detidos, informa a mesma fonte.