«Esta é a hora de poder dizer que Deus está presente e, este Portugal e esta Europa, precisam de esperança», afirmou o superior provincial
«Esta é a hora de poder dizer que Deus está presente e, este Portugal e esta Europa, precisam de esperança», afirmou o superior provincial a esperança adquire-se com «pequenas coisas, defendeu antónio Fernandes, durante os trabalhos da assembleia dos amigos Missionários da Consolata, que decorreu este domingo em Fátima. Ela é a «luta quotidiana para que se possa continuar a acreditar disse aos mais de 40 participantes, entre os quais, elementos do grupo dos Jovens Missionários da Consolata, Mulheres Missionárias da Consolata e Grupo de Reflexão allamano.

«Estamos, talvez, num momento em que não sabemos para onde vamos, fruto da actual situação. Mas «nós cristãos, missionários da Consolata, não podemos ver o futuro como algo em que não vislumbramos saída. acreditar leva à transformação do mundo, salientou o sacerdote, lembrando que a Consolata «pode indicar o caminho ou não tivesse o carisma da consolação.

É preciso «termos coragem de sair da zona de conforto, disse o superior. «Não existe missão se não arriscarmos, ou seja «se não sairmos da nossa paróquia, dos nossos círculos. antónio Fernandes assinalou ao grupo que «só podemos ser homens de esperança se lutarmos pela verdade e descobri-la nada tem de monótono. aliás, «cuidado com a monotonia da nossa vida cristã, defendeu.

Numa sociedade líquida, como lhe chama o sociólogo Zygmunt Bauman, os jovens procuram algo «sólido, a que se agarrar. O que exige uma «busca mais constante e perene do que é a verdade. O caminho – considera o provincial – «não é dizer que não têm valores, é descobrir que valores têm.

O desafio passa por esse encontro com o desconhecido (tal como os discípulos de Emaús iniciaram um diálogo com um terceiro que se lhes juntou no caminho). antónio Fernandes quer que as comunidades do Instituto Missionário da Consolata abram as portas enquanto espaço de «fraternidade e hospitalidade. É preciso ainda «voltar a ler a Bíblia e voltar ao «allamano e à Consolata, para depois «partilhar a alegria.