«gostaríamos que o 8 de Dezembro fosse intocável e que as negociações andassem à volta do (feriado) de 15 de agosto», esclarece José Policarpo
«gostaríamos que o 8 de Dezembro fosse intocável e que as negociações andassem à volta do (feriado) de 15 de agosto», esclarece José PolicarpoO presidente da Conferência Episcopal Portuguesa esclareceu que quem define quais os feriados religiosos a suprimir é a Santa Sé em negociações com o governo português, ao abrigo da Concordata de 2004. No entanto, os bispos portugueses já sugeriram as possíveis alterações, já que o governo «tem pressa.
«Temos mais dificuldade em aceitar (a supressão) o feriado da Imaculada Conceição (8 de Dezembro), uma festa que diz muito aos católicos e, em particular, aos portugueses, afirmou José Policarpo aos jornalistas, no final da assembleia plenária. aliás este é o «único em que manifestaram a preferência pela manutenção, à Santa Sé. «O resto está em aberto, salientou José Policarpo, lembrando que a ronda negocial entre o governo português e a Santa Sé ainda não começou.

Já em relação ao 1 de Novembro, dia de Todos-os-santos «não temos dificuldade, explicou. Nem em relação ao 15 de agosto, solenidade da assunção, nem em relação ao Corpo de Deus, celebrado à quinta-feira. aliás, em relação a esta solenidade «a maior parte dos países da Europa, já a assinala no domingo. E este é o princípio base, que a festa seja celebrada no domingo seguinte. Certo também é que a Igreja renuncia a dois feriados religiosos e o governo a dois civis, é este o princípio de entendimento.