«Há uma proposta de renunciar a dois feriados religiosos e o governo renuncia a dois, é esta a condição», afirma o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa
«Há uma proposta de renunciar a dois feriados religiosos e o governo renuncia a dois, é esta a condição», afirma o porta-voz da Conferência Episcopal PortuguesaOs feriados que a Igreja admite renunciar já foram escolhidos e o documento será agora enviado à Santa Sé. «Naturalmente, a Santa Sé não tem a intuição e a sensibilidade do que significa a festa da Imaculada Conceição, da assunção de Nossa Senhora, no meio de agosto, ou a celebração do Corpo de Deus numa quinta-feira, disse o padre Manuel Morujão.

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) salienta que «às vezes, pode parecer que há muitos feriados religiosos, mas coincidem, em geral, com feriados civis, como é o caso do dia 1 de Janeiro ou o 25 de Dezembro (Natal). Para este responsável, a supressão de um feriado «não é uma varinha mágica que resolva os problemas da economia nacional, mas pode ser um sinal de que há que colaborar com trabalho, com criatividade e evitar os desleixos que os excessos e a desmotivação provocam.

as sugestões apontam para os feriados do Corpo de Deus, à quinta-feira, e o de assunção de Nossa Senhora, a 15 de agosto, passarem para o domingo mais próximo. O governo vai agora negociar os feriados com a Santa Sé, ao abrigo da Concordata.