Nações Unidas preocupadas com o facto do «Governo recusar-se ouvir os apelos internacionais e regionais para o fim do derramamento de sangue»
Nações Unidas preocupadas com o facto do «Governo recusar-se ouvir os apelos internacionais e regionais para o fim do derramamento de sangue»Os números não escondem a brutal repressão aos manifestantes pró-democracia na Síria. apesar da assinatura de um plano de paz da Liga Árabe, na semana passada, o gabinete das Nações Unidas para os direitos humanos informou que os actos violentos das autoridades continuam traduzindo-se num número de mortos que já ultrapassou os 3. 500.
Estamos profundamente preocupados com a situação e pelo facto de o governo recusar-se ouvir os apelos internacionais e regionais para o fim do derramamento de sangue, afirmou Ravina Shamdasani, porta-voz do alto Comissariado para os Direitos Humanos. Mais de 60 pessoas terão sido mortas por forças militares e de segurança nos últimos dias, incluindo pelo menos 19 no domingo, exemplificou Shamdasani.

Entretanto o governo sírio anunciou a libertação de 553 detidos no sábado por ocasião do feriado muçulmano de Eid al-adha (a Festa do Sacrifício que assinala o fim do Hajj ou da peregrinação a Meca), mas milhares permanecem detidos e dezenas continuam a ser presas arbitrariamente todos os dias.