Muitos refugiados não têm possibilidades de regressar a casa, devido à insegurança entre outros motivos. aguardam em campos de refugiados para serem acolhidos em qualquer parte do mundo
Muitos refugiados não têm possibilidades de regressar a casa, devido à insegurança entre outros motivos. aguardam em campos de refugiados para serem acolhidos em qualquer parte do mundoContam-se 3. 800 no campo de refugiados, em Chouca, na Tunísia, criado em Março para acolher os cidadãos líbios que fugiam da guerra no seu país. Contudo, o espaço reúne várias nacionalidades: pessoas, vindas de diferentes países, que não tem meios para regressar a casa. «Os que ficam são os que menos sorte têm, explica Rocco Nuri, responsável pelas relações externas do alto-comissário das Nações Unidas, na Tunísia. «aguardam para serem acolhidos em qualquer parte do mundo, adianta, segundo a agência Misna.
Do total, 300 são iraquianos e os restantes são da região do Corno de África. Para os últimos recém-chegados (homens na maioria) foi activado um programa de inserção. 11 países foram contactados no sentido de os receber; até ao momento a resposta mais precisa foi a da Noruega.

Organizações para a defesa dos direitos humanos relatam o sofrimento da população refugiada. Na Líbia, por exemplo, as pessoas de raça negra poderiam ser consideradas apoiantes do coronel Kadahfi, devido à cor da sua pele, revela a mesma fonte. a cidade de Tawergha, perto de Misurata, tomada em agosto pelos militantes do Conselho Nacional de Transição, está agora abandonada. Muitos dos habitantes (grande parte mulatos) foram mortos. a localidade contava com cerca de 30 mil pessoas, antes do início da guerra.