Já serão dez os monges e monjas budistas que se imolaram pelo fogo contra a repressão chinesa. Milhares apelam a líderes ocidentais
Já serão dez os monges e monjas budistas que se imolaram pelo fogo contra a repressão chinesa. Milhares apelam a líderes ocidentaisPalden Choetso saiu há dias do seu convento budista, regou-se com gasolina e imolou-se pelo fogo, enquanto gritava por um Tibete livre. O relato é da organização de direitos humanos avaaz.org que acrescenta que o monge morreu minutos depois. De acordo com agências noticiosas e organizações no terreno, recordadas pela avaaz, no mês passado, outros nove monges e monjas imolaram-se em protesto contra a crescente repressão chinesa sobre o pacífico povo tibetano.
a associação procura recolher na internet até 250 mil assinaturas – numa petição online, endereçada ao presidente americano Barack Obama, ao chefe de Estado francês Nicolas Sarkozy, aos primeiros-ministros do Reino Unido, austrália e Índia, respectivamente, David Cameron, Julia Gillard, Manmohan Singh, e à comissária europeia Catherine ashton – para alertar para o facto destes actos trágicos serem um grito desesperado por ajuda.

ao início da madrugada desta terça-feira, mais de 81 mil pessoas já tinha assinado um texto que denuncia ainda as alegadas atrocidades que estarão a ser cometidas pelas autoridades chinesas neste território ocupado. De metralhadora em punho, forças de segurança chinesas estão a bater e a fazer desaparecer monges, cercando os mosteiros e matando mesmo pessoas idosas que defendem [esses mosteiros] – num esforço para suprimir os direitos do Tibete.

a esperança da avaaz.org é que os governos-chave enviem diplomatas e exponham esta brutalidade crescente, para se poder salvar vidas, sobretudo porque a China restringe severamente o acesso à região.

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