Já são mais de mil os jovens que recusam prestar serviço militar por razões políticas e morais. Dentro das próprias forças militares emergem vozes criticando o que consideram uma Política de opressão.
Já são mais de mil os jovens que recusam prestar serviço militar por razões políticas e morais. Dentro das próprias forças militares emergem vozes criticando o que consideram uma Política de opressão. ” a presente Política de Israel não é o resultado de necessidade em termos de segurança, mas de uma visão nacionalistico-messiânica… Lançamos um apelo a todos os jovens, que ainda não fizeram o seu serviço militar, e a todos os soldados do exército israelita. Reconsiderem a decisão de colocar as vossas vidas em perigo e colaborar numa Política de opressão e destruição. ”

Esta é a mensagem de 250 estudantes da escola secundária, enviada ao primeiro-ministro israelita ariel Sharon, ao ministro da defesa Shaul Mofaz e ao ministro da educação Limor Livnat.

Esta carta integra o movimento de jovens que se recusam a prestar serviço militar por razões morais ou políticas. Estes jovens desejam contribuir para a sociedade de uma maneira alternativa “que não vá contra outros seres humanos”.

O movimento dos que recusam o serviço militar em Israel, especialmente se destinados à faixa de Gaza, é muito complexo. Israel considera-se um país em guerra e estas atitudes pacifistas não sempre são aceites.

a carta dos estudantes critica o desperdí­cio de recursos “perpetuando a ocupação e opressão de territórios, ao mesmo tempo que milhares de israelitas vivem uma horrível pobreza. ”

Há alguns meses quatro oficiais de um grupo de elite da força aérea publicaram uma carta aberta. Segundo esta as forças armadas tinham cometido “operações imorais que incluí­am o castigo colectivo”. Também acusavam as forças armadas de “vingar-se em civis inocentes” demolindo casas palestinianas.

Em Julho de 2004 já se contavam 1396 jovens que recusavam prestar o serviço militar por razões políticas e morais.