Mais 17 pessoas morreram na Síria a 5 de Novembro. a maioria pereceu em ataques das forças de repressão de Bashar al-assad, na província de Homs. Segundo os Comités de Coordenação Local, 14 mortes foram registadas no enclave dos grupos opositores
Mais 17 pessoas morreram na Síria a 5 de Novembro. a maioria pereceu em ataques das forças de repressão de Bashar al-assad, na província de Homs. Segundo os Comités de Coordenação Local, 14 mortes foram registadas no enclave dos grupos opositoresFontes locais informaram que um ónibus foi detido por pistoleiros leais ao regime, que dispararam contra os trabalhadores, mutilando os seus corpos que enterraram clandestinamente. Vários militares que abandonaram as Forças armadas, ou planeavam abandonar, perderam a vida na província de Idleb. Um deles foi morto após se negar a atirar contra manifestantes em Damasco. Outro foi torturado e assassinado antes que pudesse comunicar que deixaria o exército.

Várias manifestações em diferentes pontos do país voltaram a pedir a renúncia do presidente sírio. a violência no país não diminuiu, mesmo após o governo ter aceitado o acordo proposto pela Liga Árabe que determinava a retirada das forças de seguranças das ruas. O chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), que reúne a maioria das correntes da oposição, afirmou na noite de sábado, 5 de Novembro, que não negociará com o regime do presidente Bashar al assad, em entrevista à rede de televisão al-Jazeera. Não negociaremos o sangue das vítimas e dos mártires. O objectivo do regime é ganhar tempo, ao dizer que aceita a iniciativa da Liga Árabe, afirmou Burhan Ghaliun.

O plano da Liga Árabe prevê o fim total da violência, a libertação das pessoas detidas durante a repressão, a retirada do Exército das cidades e o livre trânsito de observadores e jornalistas internacionais, antes da abertura de um diálogo entre o regime e a oposição. O regime sírio libertou neste sábado 553 pessoas detidas durante a repressão, como primeiro sinal do cumprimento do plano árabe para resolver a crise.