Desde 2008, entre 40 mil e 50 mil mulheres e raparigas do Camboja migraram para a Malásia para trabalharem como domésticas. Inúmeras sofrem vários tipos de abusos e são exploradas
Desde 2008, entre 40 mil e 50 mil mulheres e raparigas do Camboja migraram para a Malásia para trabalharem como domésticas. Inúmeras sofrem vários tipos de abusos e são exploradas a falta de controlo da parte dos governos em relação ao recrutamento de jovens mulheres do Camboja para trabalhos domésticos na Malásia expõe dezenas de milhares a vários tipos de abusos, denuncia a Human Rights Watch, num relatório divulgado estes dias. O estudo apresenta também os obstáculos que impedem as mulheres e jovens raparigas de obter justiça tanto num país como no outro.

O Camboja deseja encorajar a migração de trabalhadores, mas mostra-se «reticente quando se trata de assegurar a protecção de mulheres e raparigas migrantes, afirma Jyotsna Poudyal, colaboradora da organização no âmbito dos direitos das mulheres. «O governo deveria parar de abdicar das suas responsabilidades perante agências de recrutamento pouco escrupulosas e eliminar a exploração e os abusos, defende.

Desde 2008, entre 40 mil e 50 mil mulheres do Camboja migraram para a Malásia para trabalharem como domésticas. alguns agentes de recrutamento no Camboja fabricam falsos documentos de identificação para conseguirem contratar menores. as trabalhadoras recrutadas são mantidas à força em centros de formação onde falta água, comida e cuidados médicos. algumas são obrigadas a migrar mesmo que já não queiram trabalhar no estrangeiro. Saiba mais aqui.