a «emergência está longe de acabar», garantem os Médicos Sem Fronteira. O número de somalis que atravessam a fronteira, todos os dias, para entrar na Etiópia aumenta, mas faltam meios para os acolher a «emergência está longe de acabar», garantem os Médicos Sem Fronteira. O número de somalis que atravessam a fronteira, todos os dias, para entrar na Etiópia aumenta, mas faltam meios para os acolher a resposta às necessidades da população somali refugiada na Etiópia está em risco caso a ajuda humanitária não aumente rapidamente, alerta a organização internacional. «No momento, a capacidade de receber mais pessoas, de oferecer os alimentos, assistência nutricional e médica, água, condições de saneamento, entre outros, ainda está longe do suficiente, garante Wojciech asztabski, coordenador local da entidade.
Os Médicos Sem Fronteira (MSF) prestam assistência aos refugiados desde 2009.com o agravamento da situação na Somália, a organização teve que aumentar as suas actividades. «Nas próximas semanas, nós esperamos receber mais milhares de pessoas que atravessaram a fronteira, explica Wojciech asztabski. «O centro de recepção e o acampamento transitório, onde as pessoas ficam até poderem estabelecer-se definitivamente num dos acampamentos de refugiados, estão a encher rapidamente, adverte.
Cerca de seis mil pessoas estão abrigadas no acampamento transitório, mas receia-se que o número aumente bastante nas próximas semanas, o que pode trazer alguns problemas. « a quantidade de latrinas, de abrigo e de água potável disponível não é suficiente. a capacidade de oferecer ajuda aqui precisa de aumentar o mais rápido possível, afirma o responsável local. Por outro lado, os campos para onde os refugiados são reencaminhados não estão preparados para lhes servir de abrigo durante muito tempo, de acordo com a organização.
actualmente, cerca de 130 mil somalis vivem nos campos de refugiados do Sul da Etiópia. Nas últimas semanas, o número de pessoas a atravessar a fronteira para entrar na Etiópia, todos os dias, subiu para 300. Um aumento que comprova a situação de vulnerabilidade em que vivem os somalis. Os refugiados apontam dois grandes motivos para terem abandonado o seu país: a fome e a insegurança. «Eu não queria sair da Somália, mas a fome e os conflitos tornavam a vida muito difícil, confirma uma mulher de 39 anos, recém-chegada à Etiópia.