«O resultado não me surpreende em nada: o Estado não garante os serviços básicos à população», afirma um missionário, a viver na RD Congo, último classificado no í­ndice de desenvolvimento, apresentado pelas Nações Unidas
«O resultado não me surpreende em nada: o Estado não garante os serviços básicos à população», afirma um missionário, a viver na RD Congo, último classificado no í­ndice de desenvolvimento, apresentado pelas Nações Unidas a República Democrática do Congo é o 187º país, o último, do Índice de Desenvolvimento Humano, cujos resultados foram apresentados estes dias pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Este indicador baseia-se em três critérios: a esperança média de vida, o nível de instrução e o nível de vida. «O resultado não me surpreende em nada: o Estado não garante os serviços básicos à população. as escolas, os hospitais funcionam pois são os cidadãos que pagam os docentes, são os directores dos hospitais que pagam do seu bolso, explica um missionário que vive no país, na região do Norte-Kivu.

Nas aldeias, as pessoas fazem justiça pelas próprias mãos pois faltam polícias e a insegurança aumenta, indicou o mesmo, à agência Misna. No que respeita à economia, «tudo depende do Uganda e do Ruanda. Kinshasa «parece estar pouco preocupada com as populações locais. a classificação atribuída pelo Índice de Desenvolvimento Humano ao país não é favorável ao actual governo. a República Democrática do Congo está em pleno período eleitoral, com eleições marcadas para o dia 28 de Novembro. O missionário, que prefere manter o anonimato, considera que pouco foi feito, tendo em conta as potencialidades em recursos naturais de que dispõe o país do centro de África.