Como é que podemos aprender a amar os outros seres humanos, espontaneamente, como fez Jesus? Questiona o padre Rámon Cazallas na meditação de Novembro
Como é que podemos aprender a amar os outros seres humanos, espontaneamente, como fez Jesus? Questiona o padre Rámon Cazallas na meditação de Novembro« a chave para chegarmos a amar ao próximo de forma genuína e espontânea deve ser procurada nas palavras “como a ti mesmo”: ama o teu próximo como a ti mesmo, afirma o missionário da Consolata. «Se eu pudesse aprender a ver o meu próximo como um ser igual a mim, como uma extensão do meu eu, um eu maior, amar o meu próximo seria tão natural e espontâneo como amar-me a mim mesmo, explica o sacerdote. O que se pede, afinal, é uma mudança de atitude, da forma como se vê o outro.

Esta tarefa de amor ao próximo não se pode delegar a ninguém, «temos que abrir os olhos e os ouvidos para ver onde tem que ser dirigido o nosso amor que é intransferível e que só nós podemos realizar. Desdobra-se também em gestos, situações humanas que as pessoas vivem. É uma resposta aos gritos que escutamos.

O teólogo aponta alguns gritos de ontem e de hoje: O grito do sangue derramado, O grito dos oprimidos, O grito dos desconsolados, O grito dos «ais, O grito dos abandonados, O grito do além fronteiras, O grito dos que esperam. «Existem muitos outros gritos que cada um vê com os próprios olhos, escuta com os seus ouvido e mexem no coração, assinala.

Neste ano europeu do voluntariado, Rámon Cazallas lembra que «o voluntário é aquele que vê, escuta e ama e dá a sua resposta pessoal aos diferentes gritos que experimenta na sua vida. alguns e algumas doam a Cristo as suas vidas. E «não podemos delegar aos outros, temos que dar a nossa própria resposta, enfatiza.