a exploração artesanal de ouro ameaça pessoas de 70 países. Considerada uma das actividades mais perigosas do mundo, coloca em risco a vida de um milhão de crianças que trabalham nas minas
a exploração artesanal de ouro ameaça pessoas de 70 países. Considerada uma das actividades mais perigosas do mundo, coloca em risco a vida de um milhão de crianças que trabalham nas minas O apelo é feito pela Human Rights Watch (HRW), que deixa algumas recomendações. Os governos de todo o planeta deveriam proteger a saúde de milhões que exploram ouro de forma artesanal com recurso ao mercúrio, defende a organização de defesa dos direitos humanos. Os trabalhadores utilizam a substância química para extrair o ouro das minas pois é barata e de fácil utilização. Porém, trata-se de uma produto altamente tóxico, e particularmente nocivo para as crianças pois pode afectar o seu desenvolvimento.

a exploração artesanal deste minério, muitas vezes descrita como «a extracção do pobre, é praticada em 70 países do mundo. Trata-se de uma das actividades mais perigosas do mundo, o que não impede que haja cerca de um milhão de crianças a trabalhar na extracção de ouro na Ásia, África e américa Latina (dados da Organização Internacional do Trabalho). alguns começam a trabalhar aos seis anos de idade. Muitas grávidas trabalham com mercúrio; outras levam os filhos pequenos para as minas enquanto trabalham.

Um encontro a decorrer em Nairobi, Quénia, até 4 Novembro, visa justamente combater o uso do mercúrio com recurso a um instrumento jurídico internacional. «Os governos agiram muito pouco para proteger a crianças da exposição ao mercúrio e para a acabar com o trabalho infantil na extracção artesanal, considera Juliana Kippenberg, perita em direitos das crianças da HRW. «Com este tratado, os governos podem salvar centenas de milhar de crianças da exposição ao mercúrio e no fim de contas do envenenamento.