a recuperação das armas que estão nas mãos dos rebeldes combatentes ou outros civis é uma prioridade para o Conselho Nacional de Transição da Líbia. Ordem e segurança do país estão em causa
a recuperação das armas que estão nas mãos dos rebeldes combatentes ou outros civis é uma prioridade para o Conselho Nacional de Transição da Líbia. Ordem e segurança do país estão em causa a proliferação de armas por toda a Líbia é uma das questões que mais inquieta o Conselho Nacional de Transição (CNT), em relação à restauração da estabilidade e segurança no país. Dezenas de depósitos de armas na capital, Tripoli, e alguns quartéis militares foram atacados por milhares de Líbios quando os rebeldes tomaram a cidade, a 21 de agosto de 2011, adianta a agência Panapress. O mesmo sucedeu em outras zonas da Líbia, onde também existiam depósitos de armas. as armas desaparecidas são de todo o género: fuzis soviéticos, revólveres, bombas e outros explosivos.

O maior acesso dos civis às armas desencadeou inúmeros acidentes devido ao seu uso negligente. Depois de proclamada a «libertação total do país pelo CNT, os vários grupos de combatentes já manifestaram a intenção de entregar as armas. a entidade tenta combater a proliferação das armas através da inserção dos rebeldes no novo exército nacional, da compra de armas e da concessão de uma autorização de porte de arma por um período de seis meses até à sua recuperação.
Mohamed abdesselam Mahjoub, advogado junto do Tribunal Penal de Tripoli, mostra-se optimista em relação ao processo de retirada das armas dos rebeldes. Segundo o mesmo, os combatentes revolucionários (médicos, engenheiros, estudantes, professores e operários) irão entregar as suas armas e voltar para as suas actividades profissionais. Os que estavam sem emprego poderão integrar as forças de segurança do país, podendo contar ainda com iniciativas de inserção em projectos de desenvolvimento. O responsável defende a adopção de uma lei para tratar dos casos de quem se recusa a entregar as armas, isto para que não que não se instale a desordem no país africano.