«Sabemos também que quando um país cresce em termos de desenvolvimento, é muito provável que mostre uma diminuição dos níveis de violência letal», afirma Keith Krause. Um quarto das mortes violentas ocorre em 14 países
«Sabemos também que quando um país cresce em termos de desenvolvimento, é muito provável que mostre uma diminuição dos níveis de violência letal», afirma Keith Krause. Um quarto das mortes violentas ocorre em 14 países a violência armada tanto é causa como consequência do subdesenvolvimento, indica um novo relatório, intitulado «Fardo Global da Violência armada 2011. O estudo, publicado, estes dias, na Suíça, e realizado por uma centena de países membros da Declaração de Genebra sobre Violência e Desenvolvimento revela os números da violência. 526 mil pessoas morrem de forma violenta, todos os anos. 55 mil perdem a vida em conflitos ou em actos terroristas. 21 mil pessoas falecem durante intervenções das forças de segurança.

Um quarto das mortes violentas ocorre em 14 países; grande parte no continente americano. El Salvador, nação latino-americana, apresenta um elevado nível de mortes violentas. No México, a taxa aumentou, sendo que em Ciudad Juárez, considerada uma das cidades mais perigosas do mundo, atingiu os 170,4 assassinatos por 100 mil habitantes em 2009.

O estudo, citado pela agência Fides, aponta para uma interligação entre a violência letal e nível de desenvolvimento. «Os estados com elevados índices de violência letal muitas vezes acham difícil atingir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, afirma Keith Krause, um dos autores. «Sabemos também que quando um país cresce em termos de desenvolvimento, é muito provável que mostre uma diminuição dos níveis de violência letal, acrescentou.
Em 2006, representantes dos países membros, responsáveis pelo estudo, decidiram identificar medidas concretas para impedir e combater a violência armada e promover o desenvolvimento sustentável. a Igreja católica alerta há muito para a situação e aponta como prioridade para a formação à não-violência.