Em tempo de crise, o sector que mais sofre é a saúde. Segundo a OMS, uma em cada quatro pessoas sofre de algum problema mental ao longo da sua vida
Em tempo de crise, o sector que mais sofre é a saúde. Segundo a OMS, uma em cada quatro pessoas sofre de algum problema mental ao longo da sua vidaO aumento do desemprego e os baixos rendimentos estão na origem de sintomas psicossomáticos, indica Luiz Odorico Monteiro de andrade, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde do Brasil. O responsável vem confirmar o que outros peritos têm vindo a afirmar: a crise financeira global está a criar um aumento de problemas psicológicos. Destacam-se dois factores: a predisposição da pessoa para desenvolver determinado problema (genética), e factores externos como a pressão e o stress diário, adianta a Rádio das Nações Unidas.

Depois da conclusão de um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS) que decorreu no Rio de Janeiro, Luiz Odorico debruçou-se sobre o clima de pressão que recai sobre os trabalhadores: «Países que estão a enfrentar guerras e crises profundas são países que já têm como sintoma o aumento do suicídio. Isso é um determinante social. À medida que se reduz o emprego, salários, à medida que se entra em crise, o sector que mais prontamente vai sofrer com isso é o sector de saúde. Segundo a OMS, uma em cada quatro pessoas sofre de algum problema mental ao longo da sua vida.