«aqui fui associado ao sacerdócio apostólico, daqui fui enviado em missão, sentimento renovado e aprofundado em cada missão que recebia, até ao dia em que a ela fui reenviado para presidir, na plenitude do sacerdócio apostólico, a esta Igreja»
«aqui fui associado ao sacerdócio apostólico, daqui fui enviado em missão, sentimento renovado e aprofundado em cada missão que recebia, até ao dia em que a ela fui reenviado para presidir, na plenitude do sacerdócio apostólico, a esta Igreja»José Policarpo defendeu que a catedral é «um dos símbolos marcantes da caminhada da Igreja no tempo, símbolo rico de doutrina, pois nos abre para o mistério do templo como lugar onde Deus congrega o seu povo, sublinha a centralidade do sacerdócio apostólico no ministério do bispo, que aí tem a sua cátedra para anunciar a Palavra; aí abre para toda a Igreja diocesana as fontes da graça sacramental; aí convoca a Igreja para a comunhão e para a caridade. Na Eucaristia da dedicação da Sé catedral de Lisboa, que coincidiu com o encerramento do ciclo comemorativo do jubileu sacerdotal, o patriarca lembra que a catedral sugere a unidade do presbitério, do bispo com os presbíteros, que «têm de espelhar na sua unidade de comunhão, a unidade que querem construir em toda a Igreja diocesana. O cardeal recorda que a ligação dos presbíteros com a catedral tem sido reforçada em diversos momentos: a celebração de Quinta-Feira Santa, este dia da Dedicação da Catedral; a Solenidade do Corpo de Deus, em que a procissão do Santíssimo Sacramento parte da catedral e a ela regressa. E assinalou a particularidade de fazer coincidir o encerramento das celebrações do seu jubileu sacerdotal com a Solenidade da dedicação da catedral. «Isso tocou-me profundamente pois em cinquenta anos de ministério sempre me senti profundamente ligado a esta catedral, onde fui consagrado sacerdote, realçou. «Nos diversos momentos celebrativos, o presbitério, os diáconos, o povo de Deus, ajudaram-me a sentir de novo a alegria do meu sacerdócio, a descobrir outra vez que a razão de ser dele é a Igreja e reconduziram-me ao amor por esta catedral onde, há cinquenta anos, tudo começou, afirmou. a presença dos bispos nesta celebração, «faz-nos perceber que uma Igreja comunhão só o será verdadeiramente se estiver em comunhão com as outras Igrejas e ao abrirmo-nos a essa dimensão universal sentimos a força interpelante e unificadora do Sucessor de Pedro, acrescentou José Policarpo. Na Quaresma de 2012, a Igreja de Lisboa responde ao desafio do Papa, de uma experiência de Nova Evangelização a partir da catedral. «Nós aceitamos esse desafio e um programa está já em preparação. Sugere como concretizações: catequeses do Bispo na Catedral orientadas para públicos específicos; celebração do Sacramento da Penitência; celebração da Eucaristia; proclamação completa do Evangelho de Marcos; uma concretização da caridade, através da partilha cristã, comum a todas essas Igrejas, salientou. 12 Igrejas europeias vão fazer esta experiência.