Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2012 já foi divulgada. Tema relaciona as migrações com a nova evangelização, ao qual será dedicado um Sínodo em Outubro do próximo ano
Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2012 já foi divulgada. Tema relaciona as migrações com a nova evangelização, ao qual será dedicado um Sínodo em Outubro do próximo ano«Sentimos a urgência de promover, com novo vigor e novas modalidades, a obra de evangelização num mundo onde a queda das fronteiras e os novos processos de globalização deixaram as pessoas e os povos ainda mais próximos, escreve o Papa. Na mensagem para o 98º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, a 15 de Janeiro de 2012, o Pontífice assinala que as migrações dentro ou para fora da nação produziram uma mistura de pessoas e de povos sem precedentes, com novas problemáticas do ponto de vista não só humano, mas também ético, religioso e espiritual. «as actuais e palpáveis consequências da secularização, a aparição de novos movimentos sectários, uma difundida insensibilidade à fé cristã, uma acentuada tendência à fragmentação, tornam difícil focalizar uma referência unificadora que encoraje a criação de uma só família humana, a que Bento XVI já aludiu na mensagem do ano passado. O nosso tempo está marcado por «tentativas de cancelar Deus e a doutrina da Igreja do horizonte da vida, enquanto ganham terreno a dúvida, o cepticismo e a indiferença, que gostariam de eliminar todo e qualquer referimento social e simbólico da fé cristã, denuncia o Santo Padre. Os migrantes são um desafio para a Igreja, de os ajudar a manter a fé, mesmo quando falta o apoio cultural que existia no país de origem. «Trata-se duma ocasião para proclamar que, em Jesus Cristo, a humanidade se torna participante do mistério de Deus e da sua vida de amor, abrindo-se a um horizonte de esperança e de paz, salienta o bispo de Roma. O actual fenómeno migratório é também uma oportunidade para o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo, salienta o Pontífice. No exigente itinerário da nova evangelização em âmbito migratório, assumem um papel decisivo os agentes pastorais: sacerdotes, religiosos e leigos, considera Bento XVI. a estes o Papa acrescenta os meios de comunicação, que devem noticiar com honestidade a situação de quantos foram forçados a deixar a sua pátria.