Joaquim Bernardino é hoje um fiel colaborador voluntário da Fátima Missionária. actua ao nível da contabilidade, a sua área formação, e garante: «Não tenho pena do tempo que dou ao serviço dos outros»
Joaquim Bernardino é hoje um fiel colaborador voluntário da Fátima Missionária. actua ao nível da contabilidade, a sua área formação, e garante: «Não tenho pena do tempo que dou ao serviço dos outros» a ligação ao instituto começou há cerca de 12 anos, através da esposa, Maria José Bernardino. «Vínhamos aqui, principalmente ela, para dar ajuda na preparação do envio da revista. a certa altura, comecei a fazer também a revisão dos textos, conta. Em 2001, o técnico de contas, aposentado, começou a tratar de assuntos relacionados com a contabilidade da revista, um trabalho que faz com amizade e que o faz sentir-se realizado.

O que o motiva é a colaboração que pode manter «com facilidade e que lhe parece «ser útil em vários aspectos para o próprio instituto. «Há problemas que eu detecto e que ajudo a resolver. Diz mesmo: «Enquanto eu for útil e tiver alguma saúde, não vou dizer que não. Trata-se de um trabalho que «não se vê, que está escondido, mas que contribui igualmente para a missão. Há uma ligação de amizade e de «gosto: «eu recebo a revista e sinto-me realizado quando estou a vê-la porque estou a viver realmente a notícia que está lá e estou a relacionar-me com aquilo que foi preciso fazer para estar lá a notícia, o trabalho que as coisas dão, explica o homem de 76 anos.

«Sinto-me realizado quando estou a fazer bem. Sinto prazer em trabalhar a favor daquele que precisa. Em relação ao tema do Dia Mundial das Missões «Como o Pai me enviou, também eu vos envio, afirma: «Sinto-me bem por ver que estou realmente a cumprir um bocadinho dessa mensagem. E acrescenta: «Se todos aqueles que têm capacidade e disponibilidade fizessem alguma coisa a favor dos irmãos, o mundo estaria totalmente diferente. Garante mesmo: «Não tenho pena do tempo que dou ao serviço dos outros, seja dos missionário, seja dos pobres, seja daquilo que for. Para mim é uma realização que me alegra, anima e valoriza enquanto pessoa.

Não é por uma questão de visibilidade, garante. «Eu pertenço a outros movimentos onde não se dá nada nas vistas. Joaquim Bernardino trabalha como voluntário numa loja social onde recebe e ordena vestuário para doar; colabora também com o Banco alimentar, ao nível da organização dos bens alimentares. Lida com outros voluntários e reconhece: «Fala-se mais em voluntariado este ano [ano Europeu do Voluntariado] e as pessoas vão se sensibilizando. Nota-se que há um maior interesse pelo voluntariado em particular entre os jovens, confirma, referindo o exemplo de um grupo de uma escola secundária que decidiu colaborar, de forma voluntária, com a loja social.

Sobre o conceito “missão” afirma: « a Missão é a partir de casa, com os vizinhos.começa cá e também é cá. Não é preciso partir em missão para o estrangeiro. Porque há necessidade de ser missionário também cá, junto das pessoas com quem convivemos. a missão é de todos: «Somos missionários desde que somos baptizados. Cada um dentro da capacidade que Deus lhe dá tem que procurar utilizá-la em proveito dos outros.