Métodos pastorais devem ser «cada vez mais apropriados às novas situações – inclusive àquelas que exigem uma nova evangelização – e animados pelo impulso missionário»
Métodos pastorais devem ser «cada vez mais apropriados às novas situações – inclusive àquelas que exigem uma nova evangelização – e animados pelo impulso missionário»«Não podemos permanecer tranquilos ao vermos que, depois de dois mil anos, ainda existem povos que não conhecem Cristo e ainda não ouviram a sua mensagem de salvação defende o Papa na mensagem para o dia mundial das missões. «assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós (Jo 20, 21) é a frase que serve de base à reflexão, neste ano europeu do voluntariado.
Bento XVI assinala a urgência da tarefa de evangelização numa altura em que «está a aumentar o número daqueles que, embora tenham recebido o anúncio do Evangelho, já o esqueceram e abandonaram, já não se reconhecem na Igreja. Muitos ambientes, também em sociedades tradicionalmente cristãs, «são hoje refractários a abrir-se à palavra da fé, adverte o Pontífice.
a mudança cultural em curso, fruto da globalização e alimentada por «movimentos de pensamento e pelo relativismo imperante levam a mentalidade e a um estilo de vida «como se Deus não existisse. actualmente, exalta-se a «busca do bem-estar, do lucro fácil, da carreira e do sucesso como finalidade da vida, mesmo em detrimento dos valores morais, afirma o Santo Padre.
a evangelização é um «processo complexo e compreende vários elementos. Entre eles está a solidariedade. aliás, no dia das missões é efectuado um peditório em todas as Eucaristias para apoiar as Obras Missionárias Pontifícias e ajudar no cumprimento das tarefas de evangelização nos territórios de missão. Trata-se de apoiar instituições necessárias para estabelecer e consolidar a Igreja mediante os catequistas, os seminários e os sacerdotes; e «também de oferecer a própria contribuição, ou seja, sendo voluntário, refere o Papa.
através da «participação co-responsável na missão da Igreja, o cristão torna-se construtor da comunhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos concedeu, e colabora para a realização do plano salvífico de Deus para toda a humanidade, salienta o Pontífice. Os desafios que isso implica chamam os cristãos a «caminhar juntamente com os outros, e a missão faz parte integrante deste caminhar com todos.