«as pessoas responsáveis por tomar decisões nem sempre estão cientes de que o destino das crianças depende das decisões que tomam em relação aos adultos», indica uma responsável da Cruz Vermelha
«as pessoas responsáveis por tomar decisões nem sempre estão cientes de que o destino das crianças depende das decisões que tomam em relação aos adultos», indica uma responsável da Cruz VermelhaMary Murphy, assessora da Cruz Vermelha em questões relacionadas com a detenção, lembra a situação das crianças que têm os pais detidos. O drama da detenção afecta famílias inteiras, em particular as crianças que podem ficar presas com os pais, a cargo de terceiros ou institucionalizadas. «apesar de terem direito a tipos específicos de atenção e protecção, a natureza esquecida do seu sofrimento significa que elas quase sempre estão expostas à negligência e ao risco de abusos, afirma, segundo o site da instituição.

Primeiro, é preciso assegurar que as pessoas sejam detidas em condições dignas e tratadas com humanidade, questões que dependem das autoridades. «as pessoas responsáveis por tomar decisões nem sempre estão cientes de que o destino das crianças depende das decisões que tomam em relação aos adultos, observa a assessora. «Nos casos dos tribunais, a própria existência de uma criança é provavelmente desconsiderada pelo promotor ou pelo juiz que dá a sentença, considera.

Estabelecer uma ligação entre pais e filhos é fundamental: «Não importa onde os detidos são mantidos, os seus filhos devem poder manter contacto regular com eles por meio de visitas, conversas por telefone ou vídeochamadas e mensagens por escrito. Mas nada pode substituir as visitas em pessoa. a Cruz Vermelha está, particularmente, atenta às crianças pequenas. No Iémen, um projecto do Crescente Vermelho permite que as mulheres detidas frequentem cursos de alfabetização, costura, entre outros. Nas prisões com um grande número de crianças, os petizes recebem educação básica e podem brincar.