O secretário-geral das Nações Unidas leu os sinais vindos do Médio Oriente e declarou a sua determinação em trabalhar com a autoridade Palestina, Israel e outros parceiros para chegar à paz.
O secretário-geral das Nações Unidas leu os sinais vindos do Médio Oriente e declarou a sua determinação em trabalhar com a autoridade Palestina, Israel e outros parceiros para chegar à paz. a Palestina foi às urnas, o governo de Israel mostra sinais de querer negociar uma saída para o conflito, a nova autoridade Palestina começa a estender o seu controle sobre o seu território. a confiança vai crescendo… São sinais que revelam possibilidades para a paz na região.

“O sonho da grande maioria dos israelitas e palestinos tem sido viver uma vida normal em paz e segurança. Finalmente, todos nós podemos sentir um novo movimento em direcção a esse sonho”. Palavras de Kofi annan sobre a questão palestina.

O “Mapa da Estrada”, que traça os passos para alcançar uma solução pacífica, foi elaborado por um quarteto: Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas (ONU). Deveria atingir os objectivos em 2005. Não se conseguiram manter os prazos devido a várias contingências. O conflito, no último ano, pareceu até intensificar-se, com Israel a construir o muro de protecção.

O secretário-geral da ONU pede agora aos israelitas, palestinos e à comunidade internacional que evitem qualquer acção que possa prejudicar o reinício das negociações de acordo com o “Mapa da Estrada”. a 8 de Março foi discutido o parecer do Tribunal Internacional de Justiça, segundo o qual a barreira de protecção israelita é ilegal. Está construí­da em território palestino e deve ser destruída.

Kofi annan reafirma os objectivos: “Os dois estados, Israel e Palestina, a viver lado a lado em paz com fronteiras seguras e organizadas”. é uma visão profética, digna de Martin Luther King: “Tenho um sonho… “.

é de esperar que as vontades de ambas as partes, e do mundo, continuem unidas no esforço de paz, resistindo às muitas pressões vindas de várias partes. as acções terroristas não podem continuar a afectar um processo tão importante.