«João Paulo II é o eco contemporâneo do “sim” de Nossa Senhora», afirmou o arcebispo de Moscovo na peregrinação
«João Paulo II é o eco contemporâneo do “sim” de Nossa Senhora», afirmou o arcebispo de Moscovo na peregrinação«Há momentos em que Deus fica em silêncio, mas não se esquece do homem, garante o arcebispo de Moscovo. Paolo Pezzi preside à peregrinação internacional aniversária do «Milagre do sol na celebração concelebrada por mais de 400 padres e 15 bispos.

aos fiéis, que se encontram no Santuário de Fátima, debaixo de um intenso sol, o arcebispo moscovita defendeu que a «escuta é a «atitude fundamental e que Deus fala no silêncio. É «no silêncio que podemos ouvir a palavra que Ele sussurra e que normalmente não ouvimos porque ouvimos outras palavras que consideramos mais importantes, salientou.

O presidente da celebração criticou o «poder totalitário visível na história recente, referindo-se de forma indirecta aos regimes comunistas, teve «como fim principal remover do povo a dimensão religiosa. Hoje, a vida «parece não transformar-se devido à «falta de memória, disse salientando que Cristo é a «palavra resumida. Paolo Pezzi incentivou os fiéis a colocar em prática a Palavra ouvida, considerando que, «quanto mais viva a memória (Cristo), mais a minha vida se transforma.

O arcebispo católico lembrou o beato João Paulo II e a sua grande ligação a Nossa Senhora, lembrou o seu Sim’ a Deus, sem reservas. «Tal como aconteceu com Maria, dedicar a nossa vida a Deus tem de se desenvolver nas circunstâncias quotidianas, no trabalho, no estudo, em tudo o que fazemos e queremos, na fadiga e na alegria, afirmou.

Mas, «nós somos mais complicados que Maria, criticou. E as evidências e sinais que deveriam servir para ajudar a dizer Sim’ como ela são «sinais para ser cépticos. E questionou: «Quantas vezes diante das primeiras dificuldades não dizemos: Foi uma ilusão’. Maria, disse Paolo Pezzi, soube ser «firme, mesmo na solidão. Tal como os pastorinhos, acrescentou.