Durante os 10 anos da sua governação, Cabo Verde tornou-se o «segundo país africano a elevar-se da categoria de Menos Desenvolvidos das Nações Unidas», indica o texto que justifica a escolha de Pedro Pires
Durante os 10 anos da sua governação, Cabo Verde tornou-se o «segundo país africano a elevar-se da categoria de Menos Desenvolvidos das Nações Unidas», indica o texto que justifica a escolha de Pedro PiresPedro Verona Pires é o vencedor do prémio Mo Ibrahim 2011. a Comissão de Prémio Independente, responsável pela sua nomeação, destaca a «excelência na liderança africana, no caso um ex-chefe de Estado de um governo eleito democraticamente, que cumpriu o seu mandato constitucionalmente definido e cessou funções há um mês. Durante os 10 anos da sua governação, Cabo Verde tornou-se o «segundo país africano a elevar-se da categoria de Menos Desenvolvidos das Nações Unidas e ganhou reconhecimento internacional pelos feitos em termos de direitos humanos e boa governação, justificam, segundo o jornal local, a Semana.

Pedro Pires nasceu em 1934. Estudou na universidade de Lisboa e foi um dos fundadores do Partido africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde ao lado de amílcar Cabral. Os cinco milhões de dólares, valor do prémio, serão entregues ao longo de 10 anos, além de mais 200 mil dólares, por ano, até ao fim da sua vida. Trata-se do maior prémio anual entregue a nível global. Contudo, segundo a agência Misna, não foi atribuído nos últimos dois anos por falta de candidatos que respondessem aos critérios: dirigentes políticos eleitos que tenham deixado a vida pública voluntariamente, depois de terem favorecido o desenvolvimento do seu país. Os dois primeiros vencedores do Prémio Ibrahim foram Joaquim Chissano, de Moçambique, e Festus Mogae, do Botswana.