a Cruz Vermelha está empenhada em ajudar os refugiados somalis recém-chegados ao Quénia, a estabelecer contacto com as suas famílias na Somália, país afectado por uma grave crise humanitária
a Cruz Vermelha está empenhada em ajudar os refugiados somalis recém-chegados ao Quénia, a estabelecer contacto com as suas famílias na Somália, país afectado por uma grave crise humanitáriaOs serviços de restabelecimento de laços familiares (RLF), em Dadaab, que abriga o maior campo de refugiados do mundo, começaram na década de 80. Das cartas escritas, entregues com dificuldade em algumas regiões, passou-se à telefonia móvel. Cada refugiado pode fazer um telefonema de dois minutos, gratuitamente, para qualquer parte do mundo. Desta forma, conseguem informar os seus familiares que estão bem.

Para a organização trata-se de uma forma rápida, eficiente e barata de ajudar essas pessoas. a iniciativa fez sucesso: desde o começo do projecto até meados de agosto, perto de dois mil refugiados, entre eles centenas de menores, beneficiaram do serviço todas as semanas. «É muito gratificante ver o sorriso de um menino quando finalmente consegue ouvir a voz da sua mãe ao telefone, garante Ivan antonic, especialista da organização em RLF.

a maioria dos refugiados opta por entrar em contacto com a família que ficou para trás na Somália, mas também há quem contacte pessoas nos Estados Unidos, na austrália, no Quénia, e até mesmo na Líbia. O desafio é fazer com que o serviço seja conhecido dentro do campo. Os refugiados chegam exaustos e assustados a Dadaab. Tem dificuldades em processar a grande quantidade de informações que recebem nos primeiros dias.