a 7 e 8 de Outubro, os cidadãos chilenos poderão expressar a sua opinião a respeito da educação no país. O Plebiscito Nacional pela Educação consistirá em quatro perguntas, sobre questões geradas pelas mobilizações estudantis desde abril passado
a 7 e 8 de Outubro, os cidadãos chilenos poderão expressar a sua opinião a respeito da educação no país. O Plebiscito Nacional pela Educação consistirá em quatro perguntas, sobre questões geradas pelas mobilizações estudantis desde abril passadoas perguntas colocadas são as seguintes: «Estais de acordo que exista uma Educação Pública gratuita e de qualidade em todos os níveis, garantida pelo Estado?; «Estais de acordo com que escolas e liceus sejam desmunicipalizados, voltando a depender do Ministério da Educação de forma descentralizada, participativa e autónoma?; «Estais de acordo que o lucro com fundos públicos deva ser proibido em todos os níveis da educação chilena?; «Estais de acordo com a necessidade de incorporar um Plebiscito Vinculante, convocado pelos cidadãos, para resolver os problemas fundamentais de carácter nacional?.

Segundo a agência adital, uma sondagem nacional do CERC (Centro de Estudos da Realidade Contemporânea), divulgada na semana passada, revelou que 89 por cento da população nacional apoia os estudantes. Por outro lado, 71 por cento é favorável à realização do plebiscito para resolver o impasse entre o governo e o movimento estudantil sobre a questão educacional no país.

Estudantes chilenos mobilizam-se, desde o mês de abril, em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. as manifestações, que começaram com cerca de oito mil pessoas, receberam adesão de outros actores sociais, como trabalhadores, sindicalistas, professores e funcionários da educação. a 9 de agosto passado, uma manifestação que apelava ao ensino gratuito e de qualidade levou cerca de 100 mil pessoas às ruas de Santiago, capital do país.

Para votar, é necessário ter mais de 14 anos e apresentar o documento de identidade. O chilenos poderão participar de forma presencial, recorrendo às mesas instaladas nos colégios, universidades, hospitais, praças e outros locais públicos, ou através da internet.