assassínio de manifestantes não armados reunidos num protesto Pacífico continua impune. Human Rights Watch aponta para a nomeação de dois alegados responsáveis para o desempenho de cargo no governo
assassínio de manifestantes não armados reunidos num protesto Pacífico continua impune. Human Rights Watch aponta para a nomeação de dois alegados responsáveis para o desempenho de cargo no governoJá passaram dois anos desde o massacre no estádio de Conacri e ainda ninguém prestou contas, lembra a organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch. Forças de segurança guineenses mataram manifestantes não armados, que protestavam na capital, Conacri, contra o regime militar de Moussa Dadis Camara. O governo deve assegurar que seja feita justiça para as vítimas do massacre de 28 de Setembro de 2009, defende, num recente relatório. O ataque deu-se no principal estádio da capital; pelo menos 150 pessoas morreram e mais de uma centena de mulheres foram violadas.

«O governo guineense deveria compreender, perante os ciclos de violência recorrentes que sacodem o país, que a estabilidade não vai durar se a justiça continua a ser varrida para debaixo do tapete, defende Daniel Bekele, director da organização para o continente africano. a Human Rights Watch está preocupada com a nomeação de dois alegados responsáveis (segundo as investigações da organização) para o desempenho de cargos no governo. a organização identifica vários desafios que as autoridades devem enfrentar no desenvolvimento das investigações; entre outras coisas, a ausência de um programa de protecção de testemunhas e insuficientes recursos materiais.