Bispo de Leiria-Fátima desafia fiéis a «oferecer ao mundo, Jesus Cristo, como riqueza e beleza dos valores evangélicos testemunhados e vividos por homens deste mundo»
Bispo de Leiria-Fátima desafia fiéis a «oferecer ao mundo, Jesus Cristo, como riqueza e beleza dos valores evangélicos testemunhados e vividos por homens deste mundo»antónio Marto apresentou a carta pastoral na assembleia diocesana que marca o início do ano pastoral. aos diocesanos assinalou que a mensagem possui três objectivos concretos. O primeiro refere-se a uma «maior consciencialização da sua presença e missão no mundo. O segundo objectivo diz respeito à oferta de uma «espiritualidade de suporte. assim é «impossível o trabalho em ordem ao bem comum «se a gente não tem espiritualidade e formação, frisou o prelado, recusando o voluntarismo. Por outro lado, o bispo considera necessário promover o empenho sócio-político no mundo.

É necessário dar «testemunho da santidade de vida no mundo. a renovação – apontou antónio Marto – «passa pelo sítio onde vivem, onde trabalham. Ou seja, o cristão deve estar no mundo, com o mundo e renovar através do mundo enquanto «lugar de vocação, de graça e de missão, por conseguinte, lugar de santificação.

a busca do bem comum leva ao «empenho no mundo, através do ambiente, do desenvolvimento económico, social e cultural, de promoção humana, referiu o bispo diocesano. O «grande problema está na humanização, disse, lembrando que «vivemos na era da técnica e vivemos na ilusão que ela resolve todos os problemas, mas não chega. a Doutrina Social da Igreja é a «bússola de formação que pode ajudar os cristãos a agir, mas «a maioria dos nossos cristãos não conhece, criticou.

a última linha de acção para este ano pastoral reside no diálogo entre fé e cultura. Esta última é «tudo o que modela e ajuda a realizar a vida: os critérios, os juízos de valor, o valor das relações humanas, o aperfeiçoamento e desenvolvimento da pessoa, disse o prelado.

Nos tempos actuais, há três campos onde é preciso actuar, defende antónio Marto. Um deles é a comunicação social, o outro é a educação, que não passa só pela escola. «É preciso educar para a consciência, afectividade, sexualidade humana, porque hoje é um desconcerto, enumerou. além disso há um património de beleza grande na diocese, visível em muitos templos, mas é necessário «não cair no kitsch , na cultura da banalidade, da mediocridade, quando não degenera para a cultura pimba nas festas populares, apontou o bispo.