Presidente dos Institutos Missionários ad Gentes defende que «não podemos deixar que a missão ad gentes, que tem como destinatários “os povos ou grupos que ainda não crêem em Cristo” se torne uma realidade diluída, descurada ou esquecida»
Presidente dos Institutos Missionários ad Gentes defende que «não podemos deixar que a missão ad gentes, que tem como destinatários “os povos ou grupos que ainda não crêem em Cristo” se torne uma realidade diluída, descurada ou esquecida»Na mensagem para este Outubro missionário, o padre alberto Silva assinala que neste mês «ressoa com mais frequência e premência o convite a toda a Igreja, a cada comunidade cristã e a cada baptizado, a reavivar a sua vocaçãomissionária e a empenharmo-nos todos com entusiasmo e criatividade no anúncio do Evangelho. O missionário comboniano aposta três circunstâncias que tornam particular a vivência deste mês dedicado às missões.
a primeira, situa-se no âmbito eclesial. « a Igreja em Portugal está empenhada no processo de “re-pensamento” da sua pastoral, diz referindo-se ao apelo para empenho na nova evangelização. «Com a contribuição de todos, nesta caminhada sinodal, saberemos apostar na centralidade da evangelização como “o serviço mais precioso que ela (a Igreja) pode prestar à humanidade e a cada pessoa” e também como horizonte permanente de toda a acção pastoral.
a segunda refere-se ao ano do Voluntariado, que consagrou 2011 como ano dedicado às diversas formas de participação activa na sociedade. «Nesta sensibilidade cresce também o voluntariado missionário. a participação activa de leigos e leigas na missão (famílias, adultos e jovens) ganha sempre mais expressão na Igreja, assumindo plenamente a sua vocação cristã numa atitude de serviço, manifestado em gestos de gratuidade, solidariedade e fraternidade. O sacerdote manifesta a alegria pela afirmação da identidade, papel e lugar dos leigos na missão.
a terceira circunstância é a recordação do encontro em assis, em 1986, quando João Paulo II convidou todos os líderes religiosos do mundo para a grande oração da paz. 25 anos depois «permanece o desafio de tornar realidade o sonho do Pai que quer ver a sua família a viver em paz e harmonia, salienta o responsável dos Institutos Missionários ad Gentes (IMaG).
alberto Silva aponta ainda a mensagem do Papa para o dia mundial das missões (no penúltimo domingo de Outubro, dia 23) para assinalar que Bento XVI «chama com intensidade à co-responsabilidade de todos – cada um segundo a sua vocação – no dom da fé a partilhar e declara sem margem a equívocos a dimensão missionária da nossa fé como essencial para a vida da Igreja. Para o presidente dos IMaG «só vivendo em estado de missão, a Igreja se renova e revigora a sua fé. O sacerdote recorda a beatificação de João Paulo II e pede a sua intercessão para reavivar as comunidades nesta vivência missionária.