Não é possível fugir ao fenómeno religioso, pois «os Media têm audiência com os assuntos da Igreja», afirmou Rosa Lima num workshop sobre a religião nos Media generalistas. Na vinda do Papa, houve um «esforço notável» para facilitar o acesso à informação, referiu
Não é possível fugir ao fenómeno religioso, pois «os Media têm audiência com os assuntos da Igreja», afirmou Rosa Lima num workshop sobre a religião nos Media generalistas. Na vinda do Papa, houve um «esforço notável» para facilitar o acesso à informação, referiuRosa Lima, jornalista do Expresso, considera existir uma relação de desconfiança mútua entre a Igreja e os Media. « a Igreja desconfia, à partida e desde logo, do tempo dos Media: o imediatismo, a resposta em cima do acontecimento, o comentário ao assunto que está imediatamente a decorrer. É um tempo que não é confortável à Igreja pois é «reflexiva, não é imediatista, defendeu. Desconfia também da manchete, julgando que os jornalistas procuram o lado negro da questão, querendo a polémica e não o assunto, assinalou.

a desconfiança mina relações e leva ao preconceito, lembrou a jornalista, aos presentes nas Jornadas da Comunicação Social, que decorreram em Fátima. apesar disso, em Portugal, a Igreja e os Media tem uma excelente relação, assinalou. «Conseguimos apresar de tudo entender-nos. Em outros países da Europa, os meios de comunicação social são altamente críticos em relação à Igreja.

Não é possível fugir ao fenómeno religioso, em todos os seus aspectos: «Os Media têm audiência com os assuntos da Igreja e os assuntos religiosos. Por outro lado, também a Igreja precisa da comunicação social. «É a instituição mais mediática que existe. Tenta transmitir uma mensagem há 2000 anos, tendo na sua raiz uma «vocação inteiramente mediática, explicou Rosa Lima.

Refere exemplos concretos da relação Igreja-Media. Na vinda do Papa, houve um esforço notável para comunicar e facilitar o acesso à informação, reunir com os jornalistas e prestar informações específicas, considera. apontou também para as campanhas do Banco alimentar, que duram há mais de dez anos, e sempre receberam uma «excelente cobertura mediática.