Procurador de Palerme, Itália, ordenou a abertura de um inquérito para investigar alegados «navios-prisões». Tunisinos repatriados queixam-se do tempo em que estiveram detidos em Lampedusa
Procurador de Palerme, Itália, ordenou a abertura de um inquérito para investigar alegados «navios-prisões». Tunisinos repatriados queixam-se do tempo em que estiveram detidos em Lampedusaameaças, recurso a algemas são algumas das queixas de migrantes tunisinos, repatriados da Itália. alguns estiveram detidos durante dias ou semanas, primeiro na ilha de Lampedusa e depois em navios, ou em centros para migrantes. Numa entrevista televisiva, um migrante tunisino queixa-se dos dias que passou em «prisões flutuantes, sem saber o que o esperava. a apresentação de uma queixa por parte de cidadãos italianos levou o procurador de Palerme a abrir um inquérito, adianta a agência Misna.

De acordo com a mesma fonte, dos 1. 300 migrantes retirados da ilha de Lampedusa nos últimos dez dias, apenas os menores que não estavam acompanhados e os que apresentavam alguma deficiência foram colocados em estruturas apropriadas. Os restantes foram repatriados ou deverão abandonar o país brevemente. a ilha de Lampedusa, onde desembarcaram milhares de migrantes ilegais, foi palco de confrontos entre as autoridades, migrantes tunisinos e cidadãos locais, na passada semana.